O governador Mauro Mendes assinou, na quarta-feira (18), um contrato de financiamento de US$ 100 milhões com o Banco Mundial (BIRD) para o projeto “Aprendizagem em Foco MT”. A iniciativa visa modernizar as escolas da Rede Estadual de Ensino, melhorando a qualidade do ensino e fortalecendo as competências digitais dos professores. O foco é integrar a educação com a tecnologia de forma inclusiva, buscando garantir que todos os estudantes tenham acesso a práticas de ensino inovadoras.
Além do financiamento internacional, foram assinados convênios que destinam R$ 20,9 milhões para a conclusão de 15 creches e R$ 90,3 milhões para a construção e reforma de escolas em 13 municípios. Esses investimentos são fundamentais para melhorar a infraestrutura das escolas e garantir que mais crianças tenham acesso à educação de qualidade. O governador ressaltou que a parceria com o Banco Mundial reforça as políticas educacionais já implementadas, que foram essenciais para que o Estado avançasse do 22º para o 8º lugar no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). A meta é que, nos próximos cinco anos, Mato Grosso esteja entre as cinco redes de ensino mais bem avaliadas do Brasil.
O secretário de Educação, Alan Porto, detalhou como os recursos serão utilizados. US$ 53 milhões serão destinados à construção de escolas sustentáveis, US$ 21 milhões para melhorias pedagógicas, US$ 20 milhões para a infraestrutura digital nas escolas e US$ 6 milhões para a gestão e avaliação dos projetos.
O ex-ministro da Educação e atual diretor da Fundação Getúlio Vargas, José Henrique Paim Fernandes, elogiou o modelo educacional de Mato Grosso, que tem sido referência no Brasil. Para ele, a qualidade do material didático e o uso de tecnologias são alguns dos grandes avanços do Estado.
O deputado Eduardo Botelho, presidente da Assembleia Legislativa, afirmou que a união dos Três Poderes tem sido fundamental para a assinatura dos convênios, principalmente para reduzir a falta de vagas em creches. Em Cuiabá, cerca de 10 mil crianças ainda estão fora das instituições de ensino infantil, e os convênios devem ajudar a diminuir esse número.